O que são Cursos Intensivos

21/09/2012 16:27

O prof. Carmelo J. Serra explica sua metodologia de trabalho

 

Os Cursos Intensivos de Idioma Espanhol tem como diferencial a personalização, ou seja, levar em consideração a necessidade do aluno, tendo sempre como resultado a otimização do tempo e o domínio pleno do Idioma.

O professor Carmelo José Serra explica que ainda que se trate de um curso intensivo, a abordagem é a mesma:

“São cursos amplos abrangendo toda semântica, pragmática e lexográfica de um curso extensivo de qualidade, com a diferença da intensidade, da dinâmica de aula e do tempo necessário para chegar a conclusão do mesmo curso”.

Segundo ele, o Idioma Espanhol tem pontos em comum com o idioma português, por exemplo, a raiz etimológica da palavra (latim), a estrutura de frase, a fonética, e  isso determina que a abordagem pedagógica para luso falantes seja um pouco mais simples do que para um aluno que não fale o Idioma Português

“Uma das principais queixas que tenho escutado ao longo dos 13 anos de experiência como professor é ‘eu compreendo o Espanhol, mas não consigo desenvolver’. Essa é exatamente a contra cara do que aproxima os idiomas. O mesmo que assemelha, serve para distancia-los. Como o luso falante tem ouvido para o Espanhol, tem medo dos falsos cognatos. Por isso trabalhamos intensamente a fonética”, completa o professor.

Para Carmelo, o eixo do curso intensivo é o domínio pleno do idioma, na conversação diária e na oratória. Muitos alunos desistem por falta de motivação, o que é considerado como primazia num curso intensivo.

“Para aprender o Idioma Espanhol, o aluno não necessita passar de nível em nível. É possível aprender em pouco tempo. Dependendo da agenda, da expectativa dele, da necessidade do uso da língua, temos cursos de 40 horas com excelentes resultados. O aluno dispondo de duas horas por dia de segundo a sexta, em três meses adquire o domínio pleno do idioma, em sua fala, escrita e interpretação auditiva, ou seja, gestualidade, diferentes regionalismos”, afirma Carmelo

O professor considera que a permanência do aluno em um curso depende da pedagogia de quem leciona, da dinâmica na sala de aula e do conhecimento da subjetividade. Desta maneira, evitando o portunhol, que para o professor “é a negação do Idioma” é que se trabalha num curso intensivo.

“É preciso conhecer cada aluno e considero a subjetividade uma das melhores e maiores ferramentas pedagógicas. Num grupo de alunos, cada um deles tem suas próprias inquietudes e motivações. O professor deve não apenas passar a pauta, mas trabalhar o aluno individualmente, por isso só trabalho com grupos reduzidos”, afirma.

Ele acredita que seus excelentes resultados, como a parceria com empresas de grande porte, podendo citar a MSTech Educação e Tecnologia que implantou um software educacional fora do país com o auxílio do seu trabalho, vem do comprometimento, da ética, da pedagogia, e do conhecimento in loco do Idioma Espanhol nos diversos países de fala hispânica. Além de sua formação acadêmica em Ciências e Letras Espanholas, Carmelo percorreu praticamente todos os países todos de fala hispânica, viveu na Espanha por três anos, e isso fez dele conhecedor das incidências regionalistas e pragmáticas do Idioma.

“Para mim cada aluno é um desafio, único, ímpar e de grande valor. Não me conformo apenas no aluno falando o idioma, mas conhecendo profundamente a idiossincrasia e pragmática. Estou em permanente reciclagem, trabalho com materiais diferenciados. Vejo as novas tecnologias como recurso, não como eixo de aula, que no nosso caso é a interação do aluno professor e vice versa e com os outros alunos”, finaliza.